domingo, 19 de junho de 2016

Do fogo no chão à churrascaria



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Do fogo no chão à churrascaria
Um olhar arquétipo

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Nos parece que esta história de passar em supermercado, como uma simples parada para comprar um frango assado, tem a ver com os antepassados. Antepassados que saiam para uma caça, quando previam a chegada da fome. Caçavam, pescavam, abatiam um animal, preparavam o fogo com os gravetos que encontravam. Tudo podia ser resolvido ali no mesmo local onde conseguiram a caça. Talvez saíssem para fazer coletas de frutos silvestres ou investigar um território, a caça estava disponível e presente. Lembremos das Entradas e Bandeiras, era preciso conseguir alimentos pelos caminhos. Nas Forças Armadas, ainda há cursos de sobrevivência em selva.

Nos rios com suas águas, os antigos, os caçadores e os desbravadores, matavam a sede, que agora chega nas cidades por tubulações ou garrafas. Há inclusive águas com sabor e as gaseificadas. A customização da água, o ato de agregar valor a um liquido inodoro, incolor e sem sabor.

Comprar um frango assado na rua, é como sair para caçar e voltar com uma ave abatida. Na pressa da volta para casa, ou em uma situação emergencial a refeição é resolvida com um simples frango assado, que pode vir acompanhado de farofa e outras guarnições. E a evolução dos tempos já permitem levar agora, a ave assada para a casa, que antes era uma caverna, barraca ou um abrigo. Tem gente que até compra frango na churrasqueira montada na esquina. A parte da caça e do preparo, foi terceirizada. Já foi terceirizada a muito tempo, e depois é que o conceito entrou na economia e no empreendedorismo. É preciso primeiro alguém observar os fatos e  teorizar, para torna-se comportamento e conhecimento. As universidades se apropriam de um conhecimento, depois de observações e pesquisas.

O churrasco foi estilizado e etilizado, primeiro fazia-se um fogo no chão para assar a caça ou um animal abatido. Alguns locais do sul do Brasil ainda preserva-se o churrasco com o fogo feito no chão, com mantas de carne, as vezes a metade de animais, fixadas em espetos em volta do braseiro, ou cercadas por um braseiro. Talvez fosse o farnel oferecido aos que trabalharam um dia em uma fazenda. Bem antes no tempo, o que era comida de caçador, comida de povos errantes, ou comida de andarilho; comida de agricultores ou comida de vaqueiros, tornou-se churrasco, e passou agora a  ser comida gourmet.

Nas cidades existem as churrasqueiras e churrascarias, oferecendo tipos e cortes diferentes de carnes, com acompanhamentos diversos, regados e acompanhados com uma diversidade de líquidos. As famílias das cidades, reunidas em uma casa, ainda se reúnem em volta da churrasqueira, tal como uma festa em volta da fogueira, lembrando os antigos.

Até o local da churrasqueira foi elitizado e estilizado recebendo o nome de espaço gourmet. Um local onde além do churrasco, pode ser improvisada uma lagoa, com nome de piscina. Curiosamente o nome piscina, deriva da palavra de mesma origem da palavra peixe. Portanto o nome mais correto, não seria piscina, mas sim tanque.
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Parecem mesmo os arquétipos do homem primitivo


Do fogo no chão à churrascaria
PDF 662


RN, 19/06/16
por Roberto Cardoso (Maracajá)
Colunista em  Informática em Revista
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Reiki Master & Karuna Reiki Master
Jornalista Científico FAPERN/UFRN/CNPq

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